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Espelhos [Yaoi +18]

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Espelhos [Yaoi +18] Empty Espelhos [Yaoi +18]

Mensagem  nandedattebayo Seg Nov 09, 2009 12:28 am

Aoi x Uruha
Sinopse: Em uma rua movimentada e desinteressante, Aoi descobre que espelhos podem ser mágicos.
Classificação: +18
Avisos: Psicose, tentativa falha de humor, pensamentos inconclusivos, uso de vocabulário vulgar, sexo entre homens, abuso de espelhos, etc .]
Fic dividida em 3 capítulos

D:²


Última edição por nandedattebayo em Qui Dez 17, 2009 4:33 am, editado 1 vez(es)
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Espelhos [Yaoi +18] Empty Capítulo 1 Voltar pra casa pode ser problemático

Mensagem  nandedattebayo Seg Nov 09, 2009 12:30 am

Todo dia ele andava pela mesma rua, voltando pra casa depois do trabalho.

Ele não gostava de usar o transporte coletivo, isso tomaria dele preciosos minutos de sua vida, e ainda que ele detestasse andar, sem um carro ou uma moto, esse era o melhor jeito para chegar em casa cedo, quando o dia ainda estava ensolarado.
Ir para casa após o anoitecer não era nem um pouco interessante, mesmo por que muitas prostitutas ocupavam as ruas e se aproximavam, falando sobre coisas que ele poderia fazer com elas para se distrair, o que algumas vezes o fazia pensar duas vezes antes de rejeitar a oferta.

Ele era um solitário, sem família, poucos e bem selecionados amigos e porque não dizer quase esquecidos amigos, pessoas que o conhecia por séculos, mas que de alguma forma foram se perdendo junto às memórias de seu passado, completamente fora do seu presente, sem esperanças de cruzarem seu caminho no futuro.

A rua por onde ele passava era bem movimentada, com todas aquelas pequenas lojas e prédios comerciais, muitos carros estacionados, muitos outros cruzando para ambos os lados. Pessoas andando em várias direções, tentando ignorar umas as outras, sorrisos e conversas vulgares, tudo nessa rua parecia ordinário e corriqueiro, mas, você pode até chamar de destino, ou apenas o desejo de outro para sair da monotonia, aquela pequena loja, naquela tão simples e desinteressante rua, fez tudo se transformar.

Essa loja era igual a qualquer outra, cheia de prateleiras de vidro, duas mesas enormes, e vários óculos em exposição para qualquer um que precisasse deles ou mesmo para satisfazer o desejo de possuir um daqueles óculos de marca.

Era uma loja pequena, mas não era comum.

O grande espelho tomando toda a extensão da parede era a primeira coisa que qualquer um perceberia, era impossível não se ver refletido ali, era como se o maldito vidro polido tivesse algum tipo de feitiço que te faria enxergar apenas a si mesmo, mesmo que na verdade ele refletisse tudo o que seus olhos pudessem alcançar.

O espelho parecia ser especial, e toda vez que ele voltava para casa, enquanto o dia ainda estava claro, ele se via refletido naquele espelho. Ele ficou surpreso quando a loja abriu pela primeira vez, como todas as outras lojas fizeram antes dessa, ele deram uma festa de inauguração e convidaram várias pessoas para ir e tomar um drink, comer alguma coisa de graça e quem sabe terminar comprando alguma coisa que fariam o dono e os vendedores felizes.
Naquele mesmo dia, ele atravessou a rua e andou para bem longe da loja, algumas garotas que estavam do lado de fora da loja entregando panfletos deram a ele uma pequena amostra do que estaria acontecendo do lado de dentro, ou talvez fosse apenas a imaginação dele, as pessoas entrariam, comeriam e beberiam para então desaparecerem sem comprar nada ou ao menos dizer adeus. Ele sabia disso por experiência própria, ele havia trabalhado como vendendor em uma loja no passado, agora não deveria ser diferente daquele tempo, e nem foi há tanto tempo assim, mas se ele entrasse, provavelmente ficara olhando para todos aqueles rostos estranhos e sairia em menos de dez minutos.
Não, a melhor opção era ignorar e apenas andar para o lado oposto da rua, o qual ele não gostava por que do outro lado havia vários restaurantes, com mesas na calçada, charmoso do jeito que é apreciar uma refeição ouvindo o barulho dos carros o cheiro da rua empoeirada e o gás carbônico, isso é bem charmoso.

Naquele dia, ele não percebeu o espelho; ele nem olhou na direção dele.

No dia seguinte, já era quarta-feira, cara ele tava perdendo a conta dos dias, não havia garotas com panfletos, nenhuma comoção pela rua, ao menos ele pode andar livremente de novo, no lado mais seguro também.
Então ele o viu, encarando de volta pra ele, ele mesmo, mal-humorado, melancólico e cansado, os olhos quase sem vida e com as sobrancelhas franzidas fazendo-o parecer raivoso e frustrado. Ele se assustou, la no fundo. Ele tem um espelho em casa, dentro do seu closet, outro no banheiro sobre a pia, mas não era aquele rosto que ele via todas as manhãs, aquele nem se parecia com ele, como ele poderia não reconhecer a si próprio, e ao mesmo tempo, ele sentiu como se estivesse nu na rua, como se todos o olhasse a apontassem para ele. Então, um par de olhos dourados caiu sobre ele, eles quebraram o feitiço do espelho, ou esse era o próprio feitiço tomando-o por completo? Ele não sabia, aqueles olhos cor de âmbar o fez realizar que ele parou no meio do seu ritual e que estivera parado ali por muito mais que um minuto, olhando para alguém que ele não sabia existir dentro de si, aquele espelho o havia mostrado sua verdadeira face.

- Posso ajudá-lo senhor?
Ele ouviu a voz sair do espelho e não pode acreditar, merda, os olhos no espelho não poderiam de jeito algum estar falando com ele, aquilo não era possível, como poderia?
Ele deve estar ficando louco pra pensar que um par de olhos apareceria de repente em um espelho e começariam a falar com ele. Ele deve ter tomado muito sol na cabeça, e nem estava tão quente naquele dia, algumas nuvens podia ser vistas no céu, mas toda a poluição e os efeitos do aquecimento global poderiam estar fazendo efeito nele, fazendo sua mente ir a loucura, talvez até seu cérebro tenha derretido e ele nem percebeu até que já era tarde demais e...

- Senhor? O senhor está bem? Posso ajudá-lo?

Foi quando tudo parou; ele realmente deve estar ficando louco, ao ver que o par de olhos também possuía uma linda rosada e carnuda boca e um corpo maravilhoso, e que os olhos combinavam com o longo louro e simétrico cabelo...

-nn...não, obrigado!

E foi embora, rápido, sem olhar para trás, por medo de mostrar sua cara ardendo de tão vermelha.


..................................
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Espelhos [Yaoi +18] Empty Re: Espelhos [Yaoi +18]

Mensagem  nandedattebayo Qui Dez 17, 2009 4:31 am

No dia seguinte ele considerou pegar um ônibus, ele queria evitar a rua movimentada, ele também estava muito envergonhado pelo que fizera no dia anterior, ele agiu como um gato quando vê seu reflexo pela primeira vez, lutando com sua própria imagem e encarando-a como uma ameaça. Ele sabia que o rapaz havia observado tudo, ainda bem que o vendedor não podia ler mentes senão... ele jamais passaria por aquela rua novamente.
Então... o ônibus, não era uma boa idéia mesmo, sua casa nem era tão longe assim, o ônibus faria tantas voltas e teria que parar tantas vezes que ele jamais chegaria em casa sem jogar fora no mínimo meia hora sentado num banco frio, olhando pela janela, se houvesse algum lugar livre na janela, ele precisa te lembrar disso.
Ele achou que perder tempo pensando se iria ou não de ônibus era o mesmo que entrar em um deles, então, batalha perdida, ele sai para a rua mais uma vez e já são 5:15 da tarde, é quinta-feira e está chovendo. Abrindo seu guarda-chuva preto, ele dá mais um passo para fora do prédio sentindo uma brisa fria acompanhada por um spray d'água em sua face.
O espelho se exibe em frente a ele, ele está tentado ignorá-lo, mas não é somente a si próprio que ele consegue ver.
- Hey...
Como previsto, rapaz se lembrava dele, quem não lembraria, o que ele fez no dia anterior foi tão ridículo e estúpido que ninguém esqueceria, mas aquele rapaz não estava lendo sua mente, estava? ele conseguiria saber de tudo?
Teve esperanças de que não, mas se o rapaz não o esqueceu, ele não esquecera nem um pouco daquele rapaz também, e tudo que ele pensou a respeito do outro antes de ir para a cama, bem, vamos dizer apenas que isso é pessoal e completamente proibido para menores.
Mas porque o rapaz queira lhe falar? Estaria ele tentando vender alguma coisa? Ele até gostava de óculos caros, até colecionava alguns, mas, era só isso? Se fosse, ele seria muito sortudo, mas e se o cara estivesse usando a desculpa de uma venda para tirar onda com sua cara, isso nem era algo impossível.
E ele viu acontecer algumas vezes na loja que mencionei antes, era uma loja de carros, alguns vendedores convidavam pessoas mais simples para experimentar os melhores carros, seduzindo-os com todos os detalhes sobre seu desempenho, versatilidade e estilo só para verem as pessoas envergonhadas admitirem que não tinham condições de comprar nenhuma daquelas maravilhas sobre rodas.
Ele não seria humilhado de forma alguma, e por isso escolheu não responder e continuou a andar.
- Ei senhor, eu te vi ontem...
E lá vai, ele estava pronto para mandar o rapaz à merda, quando o mesmo continuou.
-... O senhor tem um ótimo gosto para óculos; O senhor não gostaria de dar uma olhada nos nossos? Aquele seu Gucci, nós tivemos a venda na estação passada, mas já temos a nova coleção.
- Talvez outra hora. Respondeu e então desapareceu antes que o outro pudesse dizer qualquer outra coisa. Estaria ele com medo? Do rapaz? Do espelho?
Sexta-feira chegou e ele se pegou pensando sobre o ônibus mais uma vez, mas hoje ele não tava com paciência para lutar com a própria consciência porque além de patético ele já sabia exatamente o que queria.
Entrando na loja ele viu o espelho, andando ao lado dele, uma figura o acompanhava como naqueles filmes de terror quando você vê o reflexo da pessoa repetir os mesmos movimentos dela, mas de repente muda de posição e finalmente ataca sua vítima.
Ele quase saltou com o susto quando viu a garota loira falando com ele, de onde ela saiu? De dentro do espelho? Que merda! E por que só tem gente loira trabalhando nesta loja, qual o problema com cabelos pretos?
A garota falava com ele, mas ele malmente ouvia, o espelho estava bem atrás dela, encarando, por que tinha que encará-lo daquela forma?
- Você pode ir, eu vou atendê-lo.
A voz e os olhos dourados atrás dele no espelho o encanto foi quebrado, simples assim, e os pensamentos confusos cessaram mais uma vez.
- Meu nome é Uruha senhor. Estou ao seu dispor.
Com aquele sorriso encantador, como resistir?
Ele estava nervoso, e ficando mais tenso a cada minuto, mas depois que a primeira maleta foi aberta diante dos seus olhos, ele ficou mais a vontade, até os músculos em suas costas relaxaram. Ele adorava acessórios estilizados e óculos eram seus acessórios favoritos.
E antes que ele percebesse a loja já estava fechando e ele nem lembrava da existência do espelho.
- Já são 9:00? Nossa, estou realmente perdendo a noção do tempo.
Disse para o outro que lhe entregava os óculos que ele acabara de comprar.
Quando saiu da loja, ele olhou pra trás, para aquele rosto mais uma vez, esperando ver o sorriso, mas ficou completamente frustrado quando escutou o outro dizer adeus.
Ele não queria ir pra casa, mesmo que o rapaz já tenha se despedido dele e ele tenha repetido as mesmas palavras, ele queria sair da loja, só não queria se afastar dele.
Então esperou do lado de fora, até que a loja se fechou e todos os funcionários saíram, logo foi em direção ao Uruha, com um sorriso acanhado no rosto.
- Indo pra casa?
- Não, por que pergunta? Uruha respondeu um pouco confuso.
- Desculpa, eu sei que não é da minha conta.. é só... que eu estava pensando se você não gostaria de passar em algum lugar e tomar um drink, ou uma cerveja... quero dizer, se você estiver livre é claro, e não to dizendo que você está e que hoje é sexta, e nós poderíamos...
Aoi estava mais do que nervoso com aquela conversa e o Uruha percebeu que o outro se enrolava cada vez mais com as palavras.
- Sem problema. Eu aceito... Uma bebida será sempre bem vinda após um dia cansativo.
Aoi sorriu timidamente, mas o loiro podia ver claramente que ele havia corado.
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Espelhos [Yaoi +18] Empty Re: Espelhos [Yaoi +18]

Mensagem  nandedattebayo Qui Dez 17, 2009 4:32 am

Ali sentado, bebendo sua cerveja, aproveitando a companhia do loiro era uma forma maravilhosa de esquecer o maldito espelho, e por que diabos ele estava pensando naquilo novamente.
Uruha era muito mais interessante. Sim, Uruha. O dono do par de olhos dourados que lhe causavam arrepios cada vez que se virava em sua direção.
Depois de algum tempo bebendo e seu comportamento estabanado, ele conseguiu derrubar uma bandeja e o garçom como um bônus ao tentar chegar ao banheiro, causando uma onda de gargalhadas pelo bar, depois de ajudar o pobre coitado a se levantar pode ver que Uruha também ria do acontecido.
Depois de se desculpar pela milésima vez, eles finalmente deixaram o local, andando preguiçosamente pelas ruas, bem longe daquela rua onde eles se conheceram, Uruha falou sobre seu trabalho, sua família, que tipo de música lhe agradava... Eles se conheceram havia tão pouco tempo e da maneira mais estranha, ainda assim, pareciam se conhecer por toda a vida.
Mais alguns minutos andando e eles chegaram à casa do Uruha.
Ele estava cansado demais para voltar a pé, e mesmo a esta hora, nesta parte da cidade, não seria difícil encontrar um táxi. Assim que ele comenta que é melhor ele ir andando, Uruha o convida para ficar mais um pouco e tomar um café.
Era simplesmente bom demais para ser verdade, com sua mente tomada pelo álcool, Aoi aceitou sem nem piscar, embora cambaleasse um pouco.
Apenas alguns minutos atrás, eles estavam conversando, bebendo o café que Uruha preparou, fazendo piadas e rindo de sua própria condição. Aoi perguntou sobre a guitarra azul que Uruha mantinha na sala, ele tocou um pouco, recebendo vários elogios por seu talento musical.
Mas agora, os lábios do Uruha estavam sobre os dele, correspondendo da melhor maneira possível, nem ao menos registrando quando ou como a guitarra foi parar no sofá n outro lado da sala.
Sabia apenas que aquele beijo lhe roubara o fôlego, línguas se tocando, dentes mordendo lábios, mãos arrancando peças de roupa, os beijos e toques fazendo seu coração acelerar e corpos em busca de um lugar mais confortável para experimentar o prazer por completo.
Ele também não viu para onde estava sendo conduzido, mas percebeu que não estava mais na sala Sua camisa foi aberta e descartada, sua calça aberta e já ao redor dos tornozelos, que num movimento hábil foi parar bem longe dele. As roupas do loiro estavam sendo igualmente descartadas quase como se os movimentos fossem ensaiados, como num espelho.
Esquece o espelho! Espelhos a parte... sua boca devorava o corpo do outro, lambendo sugando e mordendo em toda parte que conseguia tocar, naquela pele tão macia, descendo pelo peito, brincando com os mamilos, deixando a sua língua abusar deles beijando ainda mais embaixo, cruzando um caminho invisível pelo umbigo, sua língua passeando obscenamente pelo pequeno amontoado de pêlos até chegar a base do membro ereto.
Gemidos e sussurros erram o único som no ambiente, mãos fortes puxando seu cabelo, no momento em que engolia todo o comprimento, sugando com força ao redor e lambendo a ponta vermelha e úmida do membro do Uruha. Sua própria ereção, trêmula, desejando desesperadamente de atenção, ele pressionou a língua contra a entrada do outro, provocando gemidos mais altos seguido de um ainda mais alto “Me fode”.
Ele não tinha muita pressa quando o assunto era sexo, mas ele estava tão desesperado quanto o Uruha, e ouvir aquelas palavras só fez com que ele o desejasse ainda mais.
Mesmo não tão preparado, Uruha insistia que a única coisa que queria era sentir Aoi dentro dele, mesmo usando proteção, ainda não diminuiria a dor.
Seja feita a tua vontade. A dor que ele sentiu não era nada se comparada ao que o Uruha tava passando, seu pênis estava sendo cruelmente pressionado ao penetrar o outro. Beijando sua face, lambendo algumas lágrimas e acariciando a lateral do seu corpo pareciam ajudar o desconforto inicial a diminuir, pois logo sentiu uma mão apertando sua bunda, indicando que já poderia mover, e ele o fez.
Um delicioso e moderado ritmo que intensificava a cada gemido, cada suspiro, em cada palavra não terminada, até que seus instintos tomaram o controle.
A respiração ofegante vinha acompanhada de gemidos, mordidas e arranhões, pois a cada estocada que dava tocava no ponto mais sensível do outro. Mudou um pouco o ângulo, pois não queria que acabasse tão rápido, mas sua sorte deve estar chegando ao fim, porque ele mesmo está tão perto.
Ele diminuiu o ritmo, massageando o membro do Uruha, apertando mais forte, pressionando mais próximo da cabeça, até que voltou a mover mais rápido.
Foi pego de surpresa com o grito que o Uruha soltou ao deixar sua essência explodir em jatos fortes sobre seu abdômen, daí então não demorou muito para que ele também se deixasse levar pela luxúria, pois os espasmos e a pressão que o corpo do outro exerceu sobre ele foi demais para agüentar, com um gemido gutural e uma mordida no ombro do Uruha ele gozou.
Após reaver sua respiração normal, conseguiu se levantar e foi até o banheiro, lá, jogou fora o preservativo usado, Uruha o seguiu, usou uma toalha molhada para limpa-lo e a si próprio. Ele estava pronto para dizer alguma coisa quando sentiu os lábios do loiro toarem os seus suavemente, intensamente, mas dessa vez sem pressa, sem desespero.
Dessa vez, eles conseguiram chegar até a cama.
O sol invadiu o lugar, fazendo com que seus olhos sensíveis se abrissem num instante, olhou ao redor do lugar estranho procurando lembrar onde ele estava.
Então percebeu que acima da cama, havia um espelho, mas não daqueles de Motel barato. Um lindo espelho adornado com rosas polidas no vidro, que contornavam toda a extensão do objeto.
E ele viu seu reflexo.
Cansado, os acontecimentos na noite anterior drenaram totalmente suas energias, mas ele viu algo mais, alguém ao seu lado, curvado em seu abraço e com um semblante tão sereno e contente. Ele queria guardar aquela imagem, e ele mesmo sorriu porque se sentia tão tranqüilo quanto o Uruha, e o mais importante, ele não tinha mais medo de espelhos.
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